David Moyes terá, nesta semana, que ficar frente a frente com Wayne Rooney pela primeira vez em um mês, já que os dois se preparam para uma conversa decisiva sobre o futuro do atacante em Old Trafford.
Rooney, que está em recuperação, no CT de Carrington, de uma lesão na coxa sofrida dois dias após iniciar a pré-temporada com o United na Ásia, concordou, a princípio, em se juntar ao Chelsea recebendo um salário de 200 mil libras semanais. Moyes, entretanto, insiste que o jogador não está à venda sob nenhuma circunstância e os campeões da Premier League descartaram uma proposta de 20 milhões de libras da equipe de Stamford Bridge.
Agora, a dupla terá de sentar para uma conversa. Moyes deve reiterar para Rooney o desejo de manter o atacante no United, enquanto o jogador deve se manter firme na sua decisão de ir embora.
Eles também precisarão decidir se Rooney poderá viajar com o elenco para o amistoso a ser realizado em Estocolmo, no dia 6 de agosto. Apesar de toda a propaganda em torno da estrela, sua participação ainda não está confirmada.
Apesar de informações que garantem o contrário, a relação de Rooney e Moyes é cordial. Eles não se veem pessoalmente desde 11 de julho devido à exaustiva turnê do time por Tailândia, Austrália, Japão e Hong Kong, mas se falaram pelo telefone, em conversas que foram descritas como 'amigáveis' por fontes próximas. Moyes aproveitou a oportunidade para esclarecer declarações feitas à imprensa onde descreveu a função de Rooney como 'suporte' para Robin van Persie, afirmando ao atacante que as aspas foram tiradas de contexto e que ele segue sendo uma peça-chave no elenco.
Apesar de ter apreciado o gesto de boa vontade do treinador depois de fazer chegar a ele que havia ficado 'com raiva e confuso', Rooney mantem a decisão de deixar o clube depois de uma temporada onde sua relação com Sir Alex Ferguson e a alta cúpula do United se deteriorou.
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