[...] Poderia estar aqui, lhes perturbando, domingo de manhã..., mas estivemos acompanhando o início de temporada do nosso azul londrino. Porém, a temporada não começou como queríamos (apesar de ter sido bem animada e competitiva ao estilo inglês de jogar futebol, com direito a pênaltis e emoção à flor da pele), a sorte não estava em nosso lado, fazendo com que não pudéssemos evitar a derrota nos pênaltis para o Arsenal depois de um jogo muito pegado onde ambos times mostraram o quão a rivalidade em Londres não é brincadeira.
O jogo era válido pela 95° edição
da Community Shield, e era uma reedição da final da FA Cup, onde teve uma
pequena homenagem em que foi prestado silêncio no Wembley, momento em que
Chelsea e Arsenal homenageiam mortos pelo Incêndio na Grenfell Tower. Depois
de fazerem o último jogo da temporada passada, na decisão da Copa da
Inglaterra, Arsenal e Chelsea voltaram a se encontrar, no primeiro confronto
oficial de 2017/18. E, mais uma vez, teve vitória do “time vermelho de Londres”.
Depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal, com gols de Moses (46’) e
Kolasinac (82’), a disputa foi para os pênaltis. E, com a novidade no modelo
das cobranças, no estilo de novo sistema definido pela FA (Associação de
Futebol da Inglaterra) e aprovado pela Fifa: o ABBA, no qual um time
começa batendo e o outro cobra os dois pênaltis seguintes, e assim por diante, no qual o time de Arsène Wenger foi mais eficiente e
venceu por 4 a 1 para ficar com o título.
RESUMO DA PARTIDA
O Chelsea encontrou dificuldades
para criar jogadas, sobretudo por causa da forte marcação feita pelo trio
defensivo do Arsenal. Os Gunners, por sua vez, chegaram ao ataque em
contragolpes, com Iwobi, Oxlade-Chamberlain e Lacazette. O centroavante,
inclusive, acertou a trave direita de Thibaut Courtois em finalização.
Na volta do intervalo, os atletas
de Antonio Conte avançaram as linhas de marcação e passaram a criar mais
chances de gol, sobretudo em lances de bola parada. Após cobrança de escanteio
de Fabregas, Cahill desviou para a área e Moses abriu o placar. O time de
Arsene Wenger se lançou para o ataque, ainda mais após as entradas de Giroud e
Walcott. As finalizações, porém, foram sem pontaria ou paradas por Courtois. A
situação mudou após expulsão de Pedro. Minutos depois do fato, Kolasinac
igualou o placar.
OS PÊNALTIS
Cahill abriu a série marcando
para o Chelsea, enquanto Walcott e Nacho Monreal chutaram para os Gunners e
também marcaram. Em seguida, o goleiro Courtois pediu para bater e errou feio
(mais do que eu vacilando com a morena) isolando por cima. Na sequência, seu
companheiro Morata, recém-contratado do Real Madrid, mandou para fora, deixando
os Blues à beira da derrota. Os comandados de Arsene Wenger, por sua vez, não
bobearam: Chamberlain (recém-especulado pelo Chelsea) fez e Giroud mandou o
último pênalti para as redes, dando o título ao Arsenal.
A decisão não entregou tudo que
se esperava muito por conta de importantes desfalques. Do lado dos Blues, cabe
destacar, Hazard não pôde atuar pois se recupera de lesão sofrida enquanto
defendia a seleção da Bélgica, no fim da última temporada. Já os Gunners não
puderam contar com seus principais talentos: Sánchez e Özil, que ainda não
estão aptos fisicamente.
FICHA TÉCNICA
Local do jogo: Wembley Stadium
Data: 06/08/2017
Placar: Arsenal 1(4) - 1(1) Chelsea
Gols: Moses (46’)
[assistência: Gary Cahill] e Kolasinac (82’) [assistência: Granit Xhaka]; [Penalidades:
Chelsea: Cahill; Arsenal: Walcott, Nacho Monreal, Chamberlain e Giroud].
Árbitro: Robert Madley
Cartão: - Chelsea: Marcos Alonso, William, Cesar
Azpillicueta (Amarelo); Pedro (Vermelho).
-
Arsenal: Hector Bellerin (Amarelo)
Público presente: 83.325
ARSENAL: Cech, Holding, Mertesacker (Kolasinac 33’),
Nacho Monreal, Xhaka, Elneny, Hector Bellerín, Oxlade-Chamberlain, Iwobi (Walcott
67’), Lacazette (Giroud 66’), Welbeck (Reiss Nelson 88’). Tec: Arsène Wenger.
CHELSEA: Courtois, Azpilicueta, David Luiz, Cahill,
Kanté, Fàbregas, Marcos Alonso (Rüdiger 79’), Moses, Willian (Musonda 83’),
Pedro, Batshuayi (Alvaro Morata 74’). Tec: Antonio Conte
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