Uma festa extremamente maravilhosa foi montada em Wembley
neste sábado, tudo isso para recepcionar os finalistas da competição mais
antiga do futebol mundial. Mais de oitenta e nove mil pessoas vieram prestigiar
o evento, puderam até ver o hino da copa ser cantado por um coral e também as
homenagens para as vítimas do atentado em Manchester. Claro que para coroar a belíssima
temporada que o Chelsea realizou, a FA Cup seria muito bem-vinda, no entanto,
enfrentamos um dos nossos rivais que mais deram dores de cabeça a nós. O jogo
não foi nada fácil e os blues não conseguiram vencer, já que foram dominados no
primeiro tempo e não conseguiram quebrar a defesa adversária na segunda etapa.
Lutando pelo seu oitavo título de FA Cup, o Chelsea não se
apresentou como aquele campeão da Premier League. No primeiro tempo e ainda no
começo da etapa inicial, observamos um time muito apático e também sendo bastante
dominado pelo seu adversário. Este que vinha de vários desfalques em seu
sistema defensivo, sem contar na recente mudança no esquema tático, Wenger
decidiu adquirir o 3-4-3 de Antonio Conte.
Quem saiu na frente – com até uma ajuda do juiz, foram os
gunners. Sanchez anotou o primeiro gol do confronto, mas, a imagem que repetia
nos televisores deixava claro que o chileno utilizou de ambas as mãos para
dominar a bola e tirar o zero do placar. O Chelsea até tentou uma melhora,
porém, eram muitos passes errados e em todo primeiro tempo, apenas três ou
quatro finalizações.
Já na volta dos vestiários, o Arsenal deixou a equipe de
Antonio Conte jogar, esta que apresentou bastante melhoras, chegava até com
perigo ao campo adversário, mas, faltava o devido capricho em seu último toque.
O Italiano mandou Fàbregas para o lugar de Matic, nosso número quatro, pouco
fez durante todo o jogo. Quando estávamos por cima, parece que as chances
tinham se reduzido. Victor Moses tentou cavar um pênalti e deixou nossa equipe
com um a menos.
Por tanto martelar, nosso gol veio dos pés do tanque do time,
Diego Costa como um centro avante de verdade, tratou de guardar a gorduchinha
nos fundos da rede de Ospina. Todavia, como diz aquele ditado “a felicidade de
pobre dura pouco” o Chelsea logo em seguida, na saída de bola acabava por tomar
o gol da virada, Ramsey era quem aparecia desta vez.
Com isso, o time até se esforçou, correu, correu e correu. Mas,
nem Batshuayi, Willian e Fàbregas puderam nos salvar. Uma derrota que não
chegou a doer tanto, já que esse troféu era almejado como uma coroação da boa
temporada que vivenciamos esse ano. Por mais que jogamos alguns minutos com um
a menos, foi importante observarmos quem realmente se esforçou e mesmo perto do
fim, não se entregou, continuava dando pique.
Assim acaba a temporada 2016/17 para o Chelsea.
Foi muito boa levando em conta que é apenas o primeiro ano de Antonio Conte
como treinador dos blues, o negócio agora é com certeza descansar e deixar que
a diretoria trabalhe nos reforços, precisamos de um elenco bastante forte para
as próximas competições que prometem ser incríveis.
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