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Com atuação histórica de Pulisic, o Chelsea alcançou uma marca importante.





Pela 10ª rodada da Premier League 2019/20 o Chelsea conseguiu uma grande vitória fora de Londres por 4 x 2 sob a vista de 20.975 pessoas que estiveram no lendário Turf Moor.

TÁTICA
Os blues foram a campo armados num 4-2-3-1 apostando na transição ofensiva e bom balanço defensivo garantido por Jorginho e Kovacic e bancou a titularidade de Pulisic na vaga de Odoi, sendo esse o grande triunfo de Frank Lampard no jogo de hoje. O Burnley foi a campo num 4-4-2 que apostou na qualidade de Jay Rodriguez e Ashley Barnes na frente.

O JOGO
A partida se iniciou ao modo que o mandante gosta de impor em seus jogos em casa, tendo as duas linhas de quatro jogadores bem compactadas da intermediária para trás, o que dificultou a armação de jogadas do Chelsea, deixando claro que pra vencer teriam que apostar na qualidade individual dos homens de frente na tentativa de abrir espaços e quebrar a marcação dos donos da casa, isso explica os 62, 7% de posse de bola e 16 chutes, sendo 7 no gol.

A tática do Bunrley funcionou até os 21 minutos da primeira etapa, quando Lowton se enrolou um pouco antes do meio campo e permitiu que Pulisic roubasse a bola partindo em direção ao gol e mesmo com Abraham pedindo a bola no meio da área, o garoto levou para a perna canhota e bateu no canto esquerdo de Nick Pope que nada pôde fazer, abrindo o placar e o caminho para a estratégia do contra-ataque londrino.




Logo em seguida ao gol, em cobrança de falta na área, o Burnley quase empatou, mas Barnes perdeu um gol incrível praticamente na linha do gol. Depois o disso o Chelsea não sofreu mais sustos no primeiro tempo e aos 44 o Burnley errou a saída de bola, William se antecipou e interceptou o passe, fez a bola chegar a Pulisic que dessa vez levou para o pé direito e contou com o desvio do zagueiro que fez a bola ir ao cantinho e não dar chances para o arqueiro adversário, gol que tranquilizou o time e o próprio Pulisic que vinha sendo bastante cobrado pela imprensa e torcedores. 



O ritmo do jogo não mudou no segundo tempo e o Chelsea continuou pressionando com velocidade e jogadas trabalhadas principalmente com Marcos Alonso e Mount que novamente fizeram uma boa partida e foram importantes na construção do terceiro gol, que surgiu após cobrança de escanteio que foi rebatida e caiu nos pés do jovem camisa 19 que novamente cruzou e encontrou Pulisic dentro da área livre de marcação para cabecear e alcançar o primeiro Hat-Trick de sua carreira.



Não satisfeito em ter marcado os três primeiros gols com a camisa do Chelsea em apenas um jogo, Pulisic ainda fez o que é chamado de "hat-trick perfeito", que nada mais é quando o jogador marca um gol com a perna esquerda, um com a perna direita e outro de cabeça. Ele é o primeiro a atingir a marca no Chelsea desde Didier Drogba em 2010, e o segundo americano a fazer um hat-trick na Premier League.



O Burnley acusou o golpe e ficou totalmente desarrumado na tentativa de atacar de qualquer jeito, o que possibilitou roubo de bola de Marcos Alonso que fez a bola chegou até William que em jogada característica bateu cruzado de perna direita e fez o 4º gol da partida. Destaque importante do jogo, é que até ali o Chelsea parecia estar totalmente concentrado no jogo e não diminua a intensidade mesmo com a goleada, possibilitando a entrada de Odoi e Reece James que exploraram os espaços que o adversário proporcionou na sua defesa.



Frank Lampard viu a partida sob total controle e procedeu as seguintes substituições: Reece James entrou no lugar de Alonso, Abraham saiu para Giroud e William deu vaga para Odoi, mantendo o padrão e a formação inicial. Tudo parecia tranquilo até que aos 86 minutos Jay Rodriguez com muito espaço acertou um “pombo sem asa” da intermediária ofensiva, fazendo com que mais um Clean-Sheet escapasse nos minutos finais.  Não contente, o Burnley decidiu subir suas linhas e achou o seu segundo gol 3 minutos depois com o bom jogador McNeil  que contou com a sorte em seu chute que resvalou na zaga e “matou” qualquer ação de Kepa que até ali já tinha feito boas intervenções nos raros momentos ofensivos do adversário.



Um dos destaques negativos de hoje foi a desatenção do sistema defensivo nos minutos finais, sendo que o mesmo fazia uma partida impecável até o golaço de Jay Rodriguez e certamente irritou mais ainda os torcedores pela forma como houve muito espaço e nenhuma forma de evitar os dois chutes que culminaram nos gols. O outro foi a infantilidade que resultou num cartão amarelo por simulação para Odoi num lance onde o árbitro viu pênalti e o VAR foi acionado para anular de forma correta.

Vale ressaltar que o Chelsea alcançou 4 vitórias seguidas na Premier League e 7 vitórias seguidas somando todas as competições, feito que não acontecia desde 2017 sob o comando de Conte. O clube está invicto desde 22 de setembro quando perdeu para o Liverpool e agora iguala os 20 pontos do 3º colocado, o Leicester City.



Uma vitória que premia o bom trabalho de Super Frank até esse momento, definindo uma identificação e retomando a confiança de jogadores que andavam em baixa em Cobham. O próximo compromisso do Chelsea é na quarta-feira às 17h05min (horário de Brasília) contra o Manchester United pela Copa da Liga Inglesa.




Matheus Soares

Matheus Soares

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