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Super Frank: O Retorno

 


Que a cada vez que a palavra ‘’eu’’ surgir aqui, ela te represente, torcedor. O nosso amor é o mesmo. Pois bem:

Eu me lembro de muitas coisas da minha infância/juventude: Meu primeiro amor, minha primeira decepção, meu primeiro gol (Ok, não foram tantos). E por falar em gol, o amor por futebol sempre foi parte de mim.

Vivemos uma época excelente para ama-lo, alias. Pude ver Iniesta, Ronaldinho, Kaka, Henry, Messi, Cristiano...Mas mesmo assim, o primeiro que considerei um craque foi inglês. Foi Frank Lampard.
Em tempos de PS2, era incrível utilizar o único time que tinha um goleiro vestindo um capacete (Por mais que na época eu não soubesse o porque), e naquele time, havia o tal meio-campista que me fazia pensar "Se esse cara jogar na vida real como jogava aqui, ele é o cara’’ E pra minha surpresa, na vida real ele era melhor ainda.

Lampard nunca foi como um balé alegórico, com movimentos tirados da cartola e uma leveza bailarinesca. Tampouco era romântico como o tango de Riquelme, o mais imprevisível daquela época.  Pra ser sincero, não consigo detectar um gênero musical que o defina. Lampard era o som de uma conversa com amigos, o conforto de uma tarde com quem se quer bem: Era incrível demais pra ser normal e normal demais para ser considerado um evento. Era único.



Lampard nos trouxe títulos, nos trouxe glorias, e principalmente, nos trouxe um lugar entre os clubes mais respeitados do mundo. Sempre sóbrio em entrevistas, tornava ainda mais valioso quando se exaltava para nos defender de injustiças em campo, ou quando explodia ao comemorar mais um de seus gols...e quantos gols, Frank, nosso maior artilheiro.

O tempo passou e muita coisa aconteceu. Lampard não era um herói da como os da DC, infinitos e imortais. Lampard era o herói do cotidiano, que envelhece e precisa parar, e eu não poderia querer um herói que mais nos represente. Antes desse descanso, imprevistos aconteceram.

Te ver marcando contra nós foi sentir-se como o pai que cria o filho que décadas depois o vencerá na disputa por uma vaga de emprego. É a pior das dores, pois não há quem culpar. Ambos estavam seguindo suas vidas e acho super fácil fingir que nunca aconteceu.



O sentimento que quero trazer aqui é: Por algum tempo vivemos sem Lampard. E como ele não é um deus soberano, nós sobrevivemos (Por algumas vezes, muito bem) Mas sempre lembrando do nosso ‘’Super’’.

E hoje, ao pensar que se inicia uma temporada no qual ele será nosso comandante, eu me vejo eufórico! O nosso herói voltou!

Mas toda super-história tem vilões...qual o nosso?

A diretoria enfadonha? A torcida apressada? O transfer ban?

Eu sinceramente não tenho essa resposta.

Mas a certeza que tenho, a maior de todas, é que é maravilhoso viver num mundo em que Lampard está conosco. Sim, existiu vida longe dele, mas isso não impede de ser melhor ainda após o seu regresso.

E que o meu primeiro ídolo, se torne o nosso mais importante treinador.

Nossa história merece.

Arthur Cavalcanti

Arthur Cavalcanti

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