No último domingo, o Chelsea visitou o Wolverhampton no Molineux após o fim da data FIFA, e o que tinha para ser um jogo bem complicado, acabou surpreendendo de forma positiva, pois os Blues de Frank Lampard construíram uma larga vantagem no placar e garantiram a vitória com show de seus garotos revelados na base do clube.
Lampard ousou e veio com uma formação montada no 3-4-3, com a zaga formada por Antonio Rüdiger, que voltava de lesão, além de Fikayo Tomori e Andreas Christensen. O meio formado com César Azpilicueta e Marcos Alonso nas alas, enquanto Mateo Kovacic e Jorginho formavam a dupla de volantes. Na frente, o trio foi formado com Willian, Mason Mount e Tammy Abraham. A proposta tinha a clara intenção de replicar o sistema utilizado pelo Wolverhampton, o que pegou os lobos de surpresa e os anularam em grande parte do jogo.
A primeira meia hora de jogo foi sem emoções, poucas chances criadas e as equipes se estudando bastante. Mas aos 31', o zagueiro Tomori se aventurou ao ataque quando uma bola sobrou do escanteio, e do meio da rua o garoto emendou um chute cheio de curva que morreu no ângulo de Rui Patrício. Uma pintura que vale a pena ver e ver, e ainda sair do estádio e pagar o ingresso novamente.
Três minutos depois, foi a vez do jovem Tammy Abraham mostrar seu instinto goleador. Tomori novamente foi ao ataque, tocou em Mount, que trombou com os zagueiros e a bola sobrou para o camisa 9 pegar no giro e ampliar o placar. Pouco antes do intervalo, Abraham mais uma vez foi para as redes após cruzamento de Marcos Alonso e o cabeceio certeiro. Era um golpe duro nos Wolves em seu próprio estádio, ninguém parecia acreditar.
Na volta para o segundo tempo, Rüdiger precisou ser substituído por Kurt Zouma, e a dúvida pairou sobre se a defesa continuaria bem postada como na primeira etapa. Não demorou muito e Abraham marcou seu hat-trick em uma jogada sensacional, ao estilo centro avante mesmo. Jorginho lançou o atacante em velocidade, que arrancou aos trancos e barrancos e depois chutou firme cruzado para anotar o quarto dos Blues no jogo.
Com 4 a 0 no placar, é normal que os times acabem se sentindo confortáveis no jogo e "sentem" no resultado. Foi o que aconteceu com o Chelsea, que abaixou a intensidade e afrouxou a marcação. O Wolverhampton quis pelo menos diminuir o placar por causa do saldo de gols, e foi pra cima dos Blues. Em um escanteio aos 69', a bola foi na direção de Kepa, o goleiro espalmou para o lado e a bola acabou rebatendo em Abraham e indo para a própria meta, 1-4.
O gol inflamou os lobos, que continuaram a pressionar e no fim, acharam mais um gol em uma falha de nossa defesa. Cutrone marcou o segundo. Entretanto, quando se pensava que o Wolverhampton tentaria o tudo ou nada nos acréscimos, Michy Batshuayi ligou contra ataque para Mason Mount invadir pela esquerda, cortar o marcador e fechar o placar, 2-5 e uma grande vitória do Chelsea.
Uma vitória para dar um alívio para os Blues, que vinham de resultados ruins. O próximo compromisso é nesta terça-feira (17/09), estreia na Champions League, contra o Valencia em Stamford Bridge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário