Sensacional. Essa é a palavra que podemos definir o time do Chelsea que foi à campo do Stamdord Bridge para jogar o clássico contra o seu rival Arsenal. Em pouco mais de 20 minutos o jogo já estava matado em uma partida importantíssima de duas equipes que disputam o título da Premier League. Com Eto'o mais uma vez abrindo o placar para os Blues, o Chelsea não teve pena do Arsenal e nem do Wenger, que fez a sua partida número 1.000.
Antes da partida começar, Mourinho não perdoou Wenger e disse que o francês é um "especialista em fracassos". Provocada feita, um baile em campo. O dia hoje jamais será esquecido pelo técnico do Arsenal. Placar final: Chelsea seis, Arsenal zero.
E para completar, a invencibilidade de Mourinho à Wenger segue firme, são onze encontros e nenhuma vitória do francês, perdendo seis e empatando cinco. Podemos ver essa rivalidade entre os dois na hora dos cumprimentos, onde os dois nem se entreolharam.
Com a vitória, o Chelsea chega aos 69 pontos, com quatro pontos a mais que o Liverpool e seis do Manchester City, que tem jogos a menos.
O JOGO
Com um bom crédito dentro de casa para os Blues, Chelsea e Arsenal vieram a campo em busca da vitória em um confronto direto que poderia definir quem continuaria disputando o título ou não. E o Chelsea não deu chance ao seu rival. Em jogo histórico, em pouco menos de dez minutos de jogo o placar já estava 2 a 0 para o time azul. Aos quatro, em lançamento de Schürrle para Eto'o, o camaronês abriu o placar em um chute cruzado sem chances para o goleiro Szczesny, 1 a 0.
O Arsenal parecia perdido em campo, e aos seis minutos, novo contra-ataque do Chelsea, Schürrle em jogada individual amplia em mais um chute cruzado. Em seis minutos já estavamos com 2 a 0 no placar.
Logo após o segundo gol, Eto'o sentiu a coxa e teve que deixar o jogo, em seu lugar Fernando Torres entrou. Com má fase do atacante espanhol, as esperanças do torcedor do Arsenal vieram à tona, mas aos quatorze minutos ela foi selada em um lance polêmico. Em mais um contra-ataque do Chelsea, Torres toca para Hazard, que na grande área, bate no cantinho do gol de Szczesny, Chamberlain de baixo da trave se jogou diante a bola, para tentar tirá-la, e para isso, usou a mão. Em direito, o torcedor do Chelsea e Hazard protestaram contra o jogador gunner, Andre Marriner não viu o lance e precisou do auxílio dos seus assistentes. Marcou o pênalti, mas errou na hora de expulsar quem devia, Gibbs que foi para o chuveiro mais cedo e Chamberlain prosseguiu em campo. Na cobrança, Hazard bateu firme ampliando o placar, 3 a 0.
Com um a menos, o Arsenal só esperava não levar mais gols e que o jogo acabasse o mais rápido possível. No restante do primeiro tempo houve um domínio do time azul, com uma posse de bola considerável. E aos quarenta e um minutos de jogo a tragédia vermelha aumentou, Oscar recebe cruzamento de Torres em lance na linha de fundo e faz o quarto, Chelsea 4, Arsenal 0.
No segundo tempo o domínio azul persistiu, os chutes de fora da área cresceram, e Oscar em um deles marcou o quinto, não dando para Szczesny impedir. O segundo de Oscar no jogo.
Em meio a esse placar, a TV inglesa focava várias vezes em Wenger, que estava completamente abalado e sem chão. E a situação complicou ainda mais, Salah marca o sexto após receber lançamento primoroso de Matic, e sozinho tocar na saída do goleiro. Os próximos minutos foram de tentativa do Chelsea de aumentar o placar, sem sucesso.
Andre Marriner apita, fim de jogo. Estava selada a maior vitória do Chelsea em cima do Arsenal na história.
FICHA TÉCNICA
Local do jogo: Stamford Bridge (Londres, Inglaterra)
Data: 21/03/2014
Rodada: 31
Placar: Chelsea 6x0 Arsenal
Arbitragem: A. Marriner (Árbitro), S. Ledger, M. Perry (Assistentes), A. Taylor (Quatro Árbitro)
Chelsea: Cech, Ivanovic, Cahill, Terry, Azpilicueta; Matic, David Luiz (Mikel), Hazard, Schürrle, Oscar (Salah); Eto'o (Torres).
Arsenal: Szczesny, Sagna, Mertesacher, Koscielny (Jenkinson), Gibbs; Arteta, Rosicky, Chamberlain (Flamini), Cazorla, Podolski (Vermaelen); Giroud.
Cartões amarelos: Rosicky (Arsenal).
Cartões vermelhos: Gibbs.
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