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Tratar os sintomas ou a doença?


Tem sido notório no Chelsea recentemente o péssimo futebol apresentado, falta de atuações constantes, desfalques sem reposição, jovens talentosos da base formando um exército de emprestados, contratações ruins e etc. Como resolver esses problemas? Essa é a grande pergunta que todos fazemos e não encontramos uma solução, mas um caminho para essa solução seria fazer como os médicos fazem: tratar a doença e não os sintomas. Se você prefere apenas tratar os sintomas para amenizar o incomodo que sente, não há garantia de que eles não irão retornar. O que seriam esses sintomas no Chelsea? Os tópicos do primeiro parágrafo desse texto. Você pode até voltar a jogar bem e conseguir bons resultados durante um determinado período de tempo, como foi a sequência de 12 jogos invictos dos Blues até antes da derrota para o Arsenal na Copa da Liga, mas logo os sintomas voltaram e o time foi humilhado em casa para o Bournemouth. Demitir o técnico Antonio Conte seria também tratar os sintomas e ganhar uma sobrevida, mas não iria curar essa doença de vez. E qual seria a doença do Chelsea? A diretoria, que tem ideologias bem insatisfatórias e toma muitas decisões que parecem mais para sua auto proteção do que para o bem do clube. A auto proteção mencionada seria no caso demitir o treinador pela má fase quando a principal culpada é a própria diretoria.


Veja bem, Conte precisava de um elenco mais forte para essa temporada pois ela é mais cheia do que a temporada passada, já que o time não jogou a Champions League, mas nessa sim. Então por que a diretoria não aumentou o elenco e trouxe jogadores de alto nível para uma temporada que seria mais complicada? Ele tem razão em reclamar, mas também tem parcela de culpa em escolhas ruins em meio a essa confusão toda. Entretanto, a justificativa é de que o clube está voltando as suas atenções para o projeto do novo Stamford Bridge. Então graças a isso, resultados ruins, péssimo futebol foi e está sendo apresentado, jogadores quando se lesionam algumas vezes não têm reposição, como por exemplo no último jogo, o time não tinha centro avantes e pontas disponíveis para jogar e um garoto de 17 anos teve que ser lançado à cova dos leões com um jogo desfavorável em 3-0...

"Ah mas a diretoria organizou muito bem a estrutura do Chelsea na última década, tornando o clube auto sustentável"... Sim, é verdade, porém conseguiram isso muito graças ao montante de dinheiro injetado e aos grandes jogadores que vestiram a camisa do clube. Hoje o dinheiro parou de ser investido de forma maciça e não temos tantos jogadores "World Class" como antes, somente Eden Hazard, Thibaut Courtois e N'Golo Kanté, para ser mais específico.

Porém a diretoria está lá, enraizada no clube, e parece que não sairá tão cedo. Michael Emenalo, que era bem criticado, saiu, mas não mudou muita coisa. Portanto, tudo leva a crer que essa doença segue incurável e o Chelsea Football Club está de cama nesta temporada, podendo ir para a UTI caso seja eliminado na UCL. Não há garantias de que se a diretoria mudar, o clube vai voltar a tempos de paz e triunfos seguidos, mas algumas ideologias atuais sumiriam e com isso, quem sabe, seria o caminho para a cura dessa doença.



Arthur Cavalcanti

Arthur Cavalcanti

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